quarta-feira, janeiro 17, 2007

O Ministro dos Negócios Estrangeiros Português confirmou hoje a existência de 7 voos com destino a Guantanamo. Não sei se há lá mais alguma coisa que a prisão ou se ainda têm espaço para mais alguns soldados para ajudarem à "Solução Final" para o terrorismo.
Sobre os vôos, o ministro disse:
“Não tenho nada a esconder. Não autorizei, nem tive conhecimento de nenhum voo ilegal. Não tenho conhecimento de nenhuma autorização de nenhum voo ilegal”, salientou, garantindo que há da parte do Governo português “total franqueza”.
(Público 17.01.2006).

O pior é que falou verdade. Um vôo autorizado não pode ser ilegal, daí que "nenhuma autorização de nenhum vôo ilegal" seja uma verdade escondida nas palavras.
que passa quase despercebida...

tiro o chapéu ao ministro.
Passa com louvor na escola sócrates.


Platão.

3 Comments:

Blogger Carolina said...

No meio desta controvérsia toda é preciso lembrar uma coisa: a base das Lajes não é do exército português, e é quase literalmente como uma embaixada, ou seja território americano. Eles têm os próprios controladores de tráfego aéreo, e o que o governo português dá (e sempre deu) é uma espécie de OK generalista para o que lá se passa. Era a mesma coisa que os Americanos pedirem para saberem quem vai dentro dos Falcons sempre que estes saiem de Figo Maduro...

10:55 da manhã  
Blogger Grow2Harvest said...

era apenas um comentário ao uso ardiloso das palavras num assunto delicado.
mesmo assim, não me parece adequado fechar os olhos a mais estes desrespeitos pelos direitos humanos e depois ir apontar o dedo aos outros povos/religiões/nações por não o fazerem também...
a conivência também é crime.

11:31 da manhã  
Blogger Carolina said...

Claro a conivência também é crime, infelizmente os americanos andam a fazer muitas coisinhas das quais depois apontam o dedo aos outros, mas com os acordos em vigor o que é que se faz? Aliena-se a nação mais poderosa do mundo? Quem me dera... Deixa lá, só faltam mais que 2/3 anos para o Bush saltar de lá...

12:52 da tarde  

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