quinta-feira, abril 26, 2007

Preocupado por os jovens se empenharem pouco na vida política, admitindo existirem "sinais de alguma preocupação", Cavaco Silva deixou alguns alertas sobre a qualidade da democracia.

"Temos de deixar aos nossos filhos e aos nossos netos um regime em que sejamos governados por uma classe política qualificada, em que a vida política se paute por critérios de rigor ético, exigência, competência, em que a corrupção seja combatida por um sistema judicial eficaz e prestigiado", afirmou.

in Público, edição Online.

No dia em que alguém quiser ganhar fama de corrupto, mafioso e por aí fora, talvez os quadros mais qualificados venham a entrar para a política. Até lá, estaremos condenados a Sócrates, Monteiros (ex-líder do CDS) e Varas que, sem qualificação superior, ou com a mesma muito duvidosa, fazem carreira política (e através dela obtêm essa qualificação também...) gerando esta desilusão, distanciamento e descontentamento. Para já não falar em Melancias, Majores, Felgueiras e Morais, que se passeiam impunes...
Quem é que, sendo sério e qualificado, quer pertencer a uma classe assim?

A título de exemplo poder-se-ia afixar o cartaz muito bem apanhado que existe na blogosfera "Este é o Sócrates que não acabou os estudos..." e estaria tudo dito...

(será que agora a TVI, com Joaquim Pina Moura, se vai juntar ao rol de imprensa governamentalizada?
quando Joaquim Oliveira (olivedesportos) tomou conta do DN, tsf e por aí fora, mudou a equipa editorial toda e ficou muito mais amistoso. o público, do universo Sonae, é, há mtos anos pró-ps e muito pouco isento. Ficam os sensacionalistas "o Crime", o "correio da manhã" e alguns semanários...
Lentamente vai havendo gente de apenas um partido na comunicação social... enfim. Não era assim anteriormente? Um partido único e a imprensa só corria o que o partido queria?
Para quando uma StaatSicherei?
Uma PIDE/DGS dependente do primeiro-ministro (já programada e até legislada, mas até agora sem mais informações... será por ser secreta???)?

Felizmente Balsemão, que abandonou a vida partidária há mais de 20 anos, até parece ter mantido alguma isenção na imprensa de que é dono)

enfim, revoltas, num dia sobre a liberdade... ao menos posso escrever isto.

2 Comments:

Blogger Carolina said...

Em minha casa sempre se leu o Expresso, e portanto é o meu jornal de referência quase desde que comecei a ler, e uma coisa posso dizer: a imprensa do Balsemão isenta? *morre a rir*
Isso é coisa que não existe... Pelo menos no estado em que estão os media portugueses... quase pior que a política.

10:39 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Toda a gente sabe que o único jornal português verdadeiramente isento é "o AVANTE"!!!!!!!!

12:23 da tarde  

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