Diálogo com uma consciência:

Antes:
- Apetece-me?
- Sim.
- Ele tem protecção?
- Não.
- Quero na mesma?
- Bora, tomo a pílula.
- Estou protegida? ou esqueci-me de tomar a pílula nuns quantos dias neste ciclo?
- Esqueci-me, mas não deve acontecer nada. qual é a probabilidade de isso acontecer?

depois:
- humm, se calhar devia tomar a pílula do dia seguinte...
- Não, que aquela coisa faz muito mal e fico enjoada durante 3 dias.

começa o atraso e o stress.
- Merda, engravidei. E eu que não queria nada. Não me dá jeito nenhum.
- Vou fazer um aborto, pronto.

Será mesmo um problema de escolha?
de "é a minha barriga, logo decido eu"?
ou também será de responsabilidade, de consciência?

a pergunta deveria ser algo como:
"Aceita a IVG medicamente assistida até às não sei quantas semanas?"

uma medida radical seria prender e penalizar quem o executa e não tem formação médica para o fazer. e não a cliente que o solicita.
isso sim era um serviço à sociedade civil e às mulheres.