As mentes inquietas ja podem descansar...
Foi encontrada a razao pela qual querem encerrar os servicos de urgencias por esse pais fora.
Publico dixit.
Alegada troca de camas no Serviço de Urgências
Hospital de Leiria abre inquérito a caso de idoso dado erradamente como morto
25.02.2007 - 19h09 Lusa
Uma alegada troca de camas no Serviço de Urgências do hospital de Leiria "matou" um dos pacientes e só duas horas antes do funeral é que a família descobriu que o corpo dentro do caixão era de outra pessoa. O hospital já abriu um inquérito ao caso.
O caso, ocorrido esta manhã, apanhou de surpresa os familiares de Albano Pedrosa, de 75 anos, que receberam a informação que o idoso havia morrido ontem, tendo organizado um funeral para as 12h30 de hoje, em Vieira de Leiria.
Quando a urna chegou, vinda da morgue do hospital de Leiria, os familiares aperceberam-se que, afinal, quem estava no caixão era outro idoso.
A directora do serviço de urgências do hospital de Leiria, Fernanda Pinhal, disse que os dois idosos, que não falavam devido a problemas vasculares-cerebrais anteriores, deram entrada no hospital na mesma altura e terá havido uma troca de camas em algum momento.
Como o nome de cada paciente está associado às camas, quando foi decretado o óbito, houve um engano e Albano Pedrosa foi dado como morto.
O idoso havia dado entrada na madrugada de sexta-feira nas Urgências do hospital e, com a notícia da morte, a família decidiu organizar um funeral para a manhã de hoje.
Por outro lado, como ontem não houve visitas ao paciente que morreu, o erro não foi detectado a tempo de prevenir a família.
"Isto foi muito complicado. Andámos iludidos durante um dia com o sentimento da perda de uma familiar", afirmou Fernando Antunes, neto do idoso.
A directora das Urgências já pediu "desculpa às duas famílias" e comunicou o erro à administração, tendo sido já aberto um processo de inquérito.
"Houve um erro no serviço que temos de assumir e analisar", explicou a médica, que lamentou a situação.
Quanto a eventuais indemnizações, caso sejam pedidas, a decisão caberá ao conselho de administração do hospital, disse a clínica.